venerdì 31 gennaio 2014

esta é a última vez que te escrevo (pelo menos hoje)

Talvez não fale mais porque não vale a pena, talvez não queira desperdiçar as minhas palavras em ti. Não posso dizer que não duvido da tua autenticidade porque duvido, duvido e sempre irei duvidar. A questão aqui é quanto tempo irei aguentar perto de ti sem arrebentar. Estás sempre a dizer "Deus que é Deus não agradou a todos por isso porque é que eu tenho de agradar?", se calhar tens razão, se calhar não. Não quero descobrir, estou saturada, cheguei a um ponto que não suporto mais pensar em ti. Não é ódio nem raiva é algo que ainda não descobri, mas acho que também não quero.
Por isso, esta é a última vez que te escrevo, a minha cabeça está a tentar arranjar uma explicação para tudo o que aconteceu mas não consegue, claro que não consegue a resposta à minha pergunta só tu podes responder. 

Porquê?

lunedì 20 gennaio 2014

sono em excesso

Só me apetece mergulhar no meu sonho e conseguir suster a respiração para sempre. O problema é que nunca aguento e acordo demasiado cedo. Nunca tenho a oportunidade de finalizá-lo e por isso ele continua a repetir-se e a repetir-se sem conseguir chegar ao fim. Estou farta de ver sempre a mesma coisa...

martedì 14 gennaio 2014

sociedade quem és tu ?

Que sociedade é esta que em vez de se amar e apoiar vira as costas e martiriza?
Que sociedade é esta que finge estar tudo bem?
Que sociedade é esta que não consegue aceitar a realidade?
Que sociedade é esta que não quer acreditar na verdade?
Que sociedade é esta que não tem um pingo de vergonha?

É uma sociedade danificada, frágil, débil, estranha, ...
É uma sociedade que eu não consigo compreender.
É uma sociedade que não faz parte do meu dicionário, mas não devia ser só do meu .... 

domenica 12 gennaio 2014

Querido desconhecido,

 Já há muito que te quero escrever mas tu continuas a não deixar. As palavras estão presas e não se querem libertar. Juntas conseguiram formar uma espécie de barreira na minha boca e isso impediu-me de falar sobre ti. Tudo o que me resta é escrever. Escrever para não te esquecer, escrever para te recordar. Mesmo assim custa-me transpor para o papel o que sinto sobre ti, custa-me falar sobre o que tu passaste porque é algo que não consigo imaginar. A minha alma está de luto por ti e tu não tens a noção. Estás afastado, também nunca tiveste próximo. Sei que é invulgar este sentimento em mim, nunca o tinha sentido antes. Não é amor, é compaixão. Não é pena, é compreensão. Sei que passaste por muito e gostava de te ver a vincar na vida e a dar a volta por cima. Continuo com muito por dizer, mas por hoje este bocadinho bastou-me. Desejo-te tudo de bom e que independentemente de tudo, espero do fundo do meu coração que sejas muito feliz.