Sinto-a nas minhas mãos, sinto-a nos meus dedos, sinto-a na minha pele, até a sinto nos meus ossos. Infiltrou-se nas minhas veias e instalou-se em todo o meu corpo. Agora toda eu estou assim, neste estado frenético e instável. E a culpa é toda vossa, irei sempre repugnar-vos porque fazem parte daquelas pessoas que se riem com a desgraça dos outros, daqueles que não pensam no mundo que os rodeia, daqueles que são tão fechados e persistentes como uma pedra preciosa mas nada têm de valioso. Mas lá no fundo quem tem valor são eles, são eles que vincam na vida, são eles que conseguem ser "alguém" quando eu continuo a ser nada. Não se esqueçam é que eu prefiro não ser ninguém do que ser como vocês.
Por hoje é tudo.